Aniversários
Todos os dias
Deixo perfeitamente incelebrados
Quer o teu nascimento, quer a tua morte.
Todos os dias existes
Em universos que do meu se separam
Sem grandes chamas,explosões,
E mesmo Deus só vislumbra o que é normal.
Todos os dias, tão normais,
São dias de desaniversários
À mesa longa do chapeleiro louco
E eu rio como um gato intensamente psicadélico...
De tristeza, de alegria e até por tique -
A quem interessa porque me rio?
Festejo apenas a nossa imensidade e a nossa pequenez
Sepultadas, por destino, em pensamentos vagos...
Imagem de http://floatingworldweb.com (desenho de Sir John Tenniel, 1864).
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