Rosas rubras
Cravos, choveram já aos molhos
Como agora não termina esta morrinha.
Foram vermelhos, definharam
E a água varre-lhes as pétalas secas
Uma a uma, tão isoladas no fim
Como é natural em todas as coisas naturais.
Estiveram todos vivos e morreram...
Uns eram melhores, outros piores,
E todos poeticamente subjectivos
Como a própria ciência e a religião.
São necessárias rosas,
Rosas de mudança, rubras, rubras,
Para que pelos ciclos permanentes
Que ainda fazem pulsar corações ocasionais
Flua, ao menos, a ilusão da vida!
Imagem de www.ehhs.cmich.edu.
2 Comments:
Sí, que fluya la emoción de vivir.
Saludos Poeta.
Essa é a ilusão que determina os cilcos da vida.
Bela poesia.
Algumas brechas em nosso caminho se abrem para mundos encantados como o seu.
Beijos de bala.
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