Carnaval 2005
As minhas desculpas por andar demasiadamente absorto com problemas da vida dita real para conseguir compor novos poemas. E um obrigado por me continuarem a visitar... Até logo que possível!
BAÚ DE MEMÓRIAS
No tempo em que as serpentinas lançavam
As suas longas línguas às cores pelos ares
Nesse tempo, havia flores nos patamares
E as crianças, também eu, ainda brincavam
Ai, quem me dera o meu pai e o circo delirante
Onde as feras saltavam ao “ei!” do domador
E onde tudo era festa e alma e cor
E tornar a casa, ao lar aconchegante
Nos dias de hoje, essas feras já morreram
Como o meu pai e tantos que o conheceram
Varridos pelo vento frio do Inverno
E eu, entretanto, vivo no inferno
Que é o que está reservado aos que cá estão
Um circo de feras onde somos a refeição
8 de Fevereiro de 2005
Imagem de http://pittsburghsigns.org (fotografia de Mark Stroup).
4 Comments:
Eu espero...
Beijinho:)
"emaila-me" se te apatecer.
Los buenos poemas son buenos siempre, no importa la fecha. Abrazos y que todo salga bien.
Ainda espero por ti...
Beijinho:)
Poderá ser necessário esperar um bom bocado... Não sei... Estou num daqueles momentos, possivelmente prolongados, de vácuo espiritual. Nada que um bom equilíbrio financeiro não resolvesse, mas a vida não está para isso. Obrigado por estares (estarem) aí, de qualquer modo. Beijinhos.
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