Lembro-me dos dias...
Lembro-me dos dias
Em que o tempo era largo, largo...
Então, chegou a invisível morte.
Matou pessoas.
Matou afectos.
Matou esperanças.
Convicções...
Pior, muito pior,
Colocou todos os relógios do mundo em funcionamento
E disse: "Tudo é ilusório. Só eu sou real."
Aí, escutei a poesia das pessoas
Como folhas douradas no bafo outonal...
Mas quando me lembro dos dias
Em que o tempo era largo, tão imenso,
Acende-se-me uma tal tristeza, tão larga, tão larga,
Que mora no infinito, além de todas as tristezas
E de todas as mortes presentes, passadas e futuras...
Em que o tempo era largo, largo...
Então, chegou a invisível morte.
Matou pessoas.
Matou afectos.
Matou esperanças.
Convicções...
Pior, muito pior,
Colocou todos os relógios do mundo em funcionamento
E disse: "Tudo é ilusório. Só eu sou real."
Aí, escutei a poesia das pessoas
Como folhas douradas no bafo outonal...
Mas quando me lembro dos dias
Em que o tempo era largo, tão imenso,
Acende-se-me uma tal tristeza, tão larga, tão larga,
Que mora no infinito, além de todas as tristezas
E de todas as mortes presentes, passadas e futuras...
Imagem de www.starcityhomedecor.com.
Poema de Joaquim Camarinha
1 Comments:
El poder devastador de la Muerte se manifiesta en todo. Y eso afecta, duele porque siembra el miedo y la incertidumbre en todos los caminos. El Tiempo y la Muerte nos despojan día a día hasta hacernos desaparecer.
Un abrazo y beijos.
Enviar um comentário
<< Home