As nuvens
Com as suas formas tão diversas,
Tão iguais de tão diversas,
Pairam como balões de água gigantescos
Que algum anjinho nos quer atirar de surpresa...
As nuvens pairam e não páram de pairar
Do fim ao princípio do planeta e regressam,
Assim se passeando lentamente,
Monótonas, fastidiosas como um pensamento nebuloso
- ou é esse, pelo menos, o tipo de frase
Que se espera de um poeta carregado de spleen,
Quase monótono de tanto mal de vivre...
Em verdade, no entanto, estou além das nuvens
E o que realmente sinto é indigestion de vivre.
Será por isso que me dá para falar em estrangeiro?
Imagem de http://static.flickr.com.
Poema de Joaquim Camarinha
1 Comments:
Las nubes, como las personas son todas iguales y diferentes y no paran de pasar alentando la imaginaciòn y las razones de la existencia para llenarnos de preguntas y dolores.
Beijos.
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