Os mortos, os vivos e o que aparenta
Ninguém jamais regressa de onde vai
Nem do passado, tempo enevoado
Em tons estranhos, feel ensolarado
Mesmo ninguém, nem mãe, nem pai
Fazem as religiões de velas, flores
E sangue, muito sangue nas imagens
Como vinho misterioso de miragens
Pão metafísico, vagos descritores
E a vida corre no que sempre passa
Olhares perdidos pelos cemitérios
Por terra caídos como vãos impérios
E ainda incensórios de graça e desgraça
No fim, seja duro ou mole
Cabe tudo em Deus, a idade
O tempo da relatividade
E adeus, que a física engole
Imagem de: Public Domain Pictures
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