Lunar
Não tenho coisa nenhuma que hoje queira partilhar
Na impermanência do mundo sento-me e fico a pensar
Onde estive até agora, em que quark de algum lado
Em que degrau deslizei sem tombar estatelado
A quantos graus derreti no meio do caldo solar
A quantos sois viajei no cosmos esvaziado
Nada novo sob o sol, nada velho no luar
Tudo sem forma ou idade, tudo quieto a vibrar
Como um cântico perdido no meio de um livro inventado
Ou um quântico brunido por um tecelão fiado
A quantos graus ascendi no meio do caldo solar
Quantos sois imaginei neste caos imponderado
Imagem de: cnn.com
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