quinta-feira, outubro 13, 2011

A grande explosão implosiva portuguesa


Quem acredita na existência desta Europa e deste euro divididos, fora do federalismo?
Quem acredita que Portugal vai evoluir com os cortes dos subsídios de férias e de Natal especificamente para os funcionários públicos, num corte total de cerca de 20% em apenas dois anos? Onde está a grande coragem de promover o esforço por igual e o que acarreta isso de crescimento?
Quem acredita que Portugal vai crescer com a subida do IVA largamente para 23%?
Quem acredita que as empresas vão crescer e exportar por os seus trabalhadores terem um acréscimo de meia hora diária nos seus horários de trabalho?
Quem acredita que o corte de uns quantos feriados (e pontes; falam sempre como se na Função Pública houvesse pontes... Vão proibir as empresas que o desejarem de fazer as pontes que quiserem?) vão conduzir os trabalhadores a trabalhar com vontade e Portugal a progredir?
Quem acredita que alguém genuinamente vai ter vontade de dar o seu máximo para um futuro incerto e sem promessas a prazo desconhecido?
Quem conhece efetivamente medidas destinadas a melhorar a economia e a repor o (fraco) poder de compra dos portugueses?
Quem acredita nos partidos da esquerda com as suas miragens de tempos utópicos ou nos partidos de direita, desorientados face ao contrato que, liderados pelo PS, assinaram com quem lucra com a nossa dívida?
Quem acredita que não há e continua a não haver culpados dos buracos que temos de tapar, como presos em trabalhos forçados, diariamente?
Quem acredita que o principal responsável, aquele que alguns justificativamente afirmam que acreditava no que fazia (como Hitler, como Mussolini, como Salazar, como Franco, como Staline, como Átila, como...), não está de férias no estrangeiro, rindo-se a bom rir da desgraça sem fim à vista daqueles a quem chamava "os portugueses"?
Quem ainda acredita em alguém com energia positiva e construtiva?
Tu, por exemplo tu, ainda acreditas?
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