Os comedores de sonhos
Comem, metódicos e insaciáveis
Pedaços de vida e imaginação
Jorros essenciais de vermelhidão
Banquetes mentais de vinho e de pão
Todos os sentires circunvolucionáveis
Comem as formas, as cores, os olhares
Em partos constantes, na imitação
Dos vastos primórdios, na recriação
De deuses esquecidos na própria explosão
De onde tombam céus, montanhas e mares
E são consumidos mas nunca entendidos
Como não se entende o quê da existência
Como mal confunde a humana ciência
O ser, o saber e a congruência
Sonhos transformáveis e já digeridos
Imagem de: http://novaonline.nvcc.edu.
2 Comments:
pois... como eu quero poesia vir cá lê-la.
obrigada
lindo o poema de lá... bem como este.
um abraço
luísa
Obrigado pela visita e pelos comentários. Não se esqueçam de visitar também O Rodopio do Escorpião!
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