Anacronismo metereológico
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Um bueiro, um bueiro e outro bueiro
E o carro como um barco a balouçar
Parece mais que estamos em Janeiro
Algures, não em terra e sim no mar
Com os deuses da chuva e tempestade
Dançamos a uma luz crepuscular
Um tango que desliza pela cidade
Quebrando hastes de rosas com o olhar
Um cheiro húmido, um cheiro e outro cheiro
A vida e a morte no movimentar
Deste universo escuro e sorrateiro
Com as nuvens sempre, sempre a ameaçar
Imagem de: www.ci.austin.tx.us.
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