Canícula
No topo de copa nenhuma
Não canta pássaro nenhum
E folhas nenhumas fervilham
Sobre os passeios liquefeitos.
Como tornar lírica a temperatura?
Ou se está bem ou doente,
Doente na vida... Quem não está?
Rodeiam-me múltiplos franceses com sotaque,
Um sotaque seu, de trabalho e risco,
Os que escaparam ao sono milenar
Em canículas fornalhas de usinas nacionais.
Talvez queiram trabalho e não emprego...
E porque não hão-de querer ambas as coisas?
Empresários torcem narizes e choram amarguras,
Chupando charutos em jantares de inimigos.
Imagem de www.infinitygc.com.au.
1 Comments:
¿Qué hacer ante este espectáculo?
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