segunda-feira, dezembro 04, 2006

Rosas rubras


Cravos, choveram já aos molhos
Como agora não termina esta morrinha.
Foram vermelhos, definharam
E a água varre-lhes as pétalas secas
Uma a uma, tão isoladas no fim
Como é natural em todas as coisas naturais.
Estiveram todos vivos e morreram...
Uns eram melhores, outros piores,
E todos poeticamente subjectivos
Como a própria ciência e a religião.
São necessárias rosas,
Rosas de mudança, rubras, rubras,
Para que pelos ciclos permanentes
Que ainda fazem pulsar corações ocasionais
Flua, ao menos, a ilusão da vida!


Imagem de www.ehhs.cmich.edu.

2 Comments:

Blogger Lila Magritte said...

Sí, que fluya la emoción de vivir.

Saludos Poeta.

2:06 da tarde  
Blogger Chellot said...

Essa é a ilusão que determina os cilcos da vida.
Bela poesia.

Algumas brechas em nosso caminho se abrem para mundos encantados como o seu.

Beijos de bala.

12:58 da tarde  

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