Poeira do deserto
Os caracóis são pisados e enganchados
As lesmas esmagadas, liquefeitas
As pessoas feitas caminhar direitas
Os pescoços das gazelas são quebrados
É um redemoinho neuronal de criatividade
Em queda livre: poços espaciotemporais
E tudo é pó, as coisas vivas, naturais
Pó do deserto, cada grão uma igualdade
Na igreja diz-se bondade, missa, justiça
Nas assembleias o planeta é protegido
Nos discursos ninguém é preterido
E é uma mistura de ação e de preguiça
Imagem de: InfoEscola
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