quinta-feira, janeiro 25, 2018

O tempo das coisas



O rio fluía e poderia ser um deus
Em direção à deusa brisa naqueles céus
De um lusco-fusco estranho em sépia borratado
Onde tudo é todos e isso é todo o lado
E a deusa rocha dorme à sombra da sequoia
Que um urso deus arranha, onde se enrola uma jiboia
Tudo isso há muito tempo, ou direi antes,
Em universos improváveis, hierofantes
Das coisas e dos seres, num antigo baque
E os macacos sapiens só semente de Prozac

Imagem de: Philippe Marangoz em Pinterest



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