Os sinos da minha aldeia
Os sinos
da minha aldeia
Badalam
sempre a finados
Se falo na
minha aldeia
Não é por
querer copiar
Quem
melhor soube cantar
À luz crua
a mesma ideia –
Estamos
apenas cruzados.
À luz crua
da igreja
Com os
sinos sempre a dobrarem
E os
habitués a cantarem
Há a
mesquinhez que sobeja
Mundo
fora, para quem veja
A
ignorância persistente
Quer do
ateu, quer do crente.
Vivem na
aldeia gigante
Afogados
em certezas
Sentam-se
em redor das mesas
Senhores
de cada instante
Ignorantes
da noção
De que um dia partirão.
Imagem de: www.romulogondim.com.br
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home