Tem que haver de tudo
Arquitectos, engenheiros, professores
Médicos, enfermeiros, artistas plásticos
Operários indiferenciados e especializados
Vendedores e varredores dos restos colectivos
Polícias, malfeitores e obcecados
Tem que haver de tudo
Para perfazer uma espécie de tudo
E tem que haver a verdura longa dos relvados
E as nuvens brancas em farrapos de nirvana
E o passarinho que cata a minhoca fugidia
E o pensamento intuitivo, que é mais natural
Tem que haver de tudo
E é o que basta por vezes
A existência sem dúvida nem método
Dispersa pelo tempo como um faz-de-conta
Imagem de: http://photo.digitha.net. (monges budistas construindo uma mandala)
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