Vento
O vento veloz volteia
Em aliterações de canções
Que é feito dos meus Verões
Que sobrevivem na ideia
Que é feito daquele pomar
Do sol penetrando o Outono
Dos dias longos de sono
E a terra toda a vibrar
Que é feito de quem se perdeu
Tantas certezas partidas
No movimento das vidas
Que um temporal varreu
O sol que eu pressentira
Perpétuo, manso e enorme
O ontem que agora dorme
Como se nunca existira
Imagem de: http://fantasyartdesign.com.
1 Comments:
Confesso que estive quase a deixar que o vento levasse este prospecto propagandístico que por cá irrompeu extemporaneamente. No entanto, decidi visitar o blog e li o poema a que, confesso, achei graça (e, do que por aí anda, acho graça a poucos). Assim, aqui fica o panfleto com votos de sucesso.
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