Rato de laboratório
Quem chamou heróica à vida no limite?
À perda omnipresente, à alma doente,
Ao sono inquieto, ao mundo decadente,
Quem mitificou tudo o que não permite?
Que eu saiba, James Dean acabou rebentado
E não é um anjo da velocidade,
Não paira no campo nem na cidade
E o olhar perdeu-se, para sempre calado.
Tudo morre a tempo e há quem morra pior...
A vida de um rato preso, encurralado,
Sem fuga visível, num tempo parado,
É uma auto-morte e uma dor maior.
Imagem de: http://news.bbc.co.uk.
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