Tsunami
As nuvens pairam cinzentas estranhas descoloridas
Ora claras ora escuras as nuvens desconhecidas
E no solo nas cidades de luz artificial
Negoceiam os poderosos os cheques em branco do mal
Fazem do mundo um casino de máquinas viciadas
E julgam-se ilusionistas nas suas mansões fechadas
E a populaça festeja o seu suicídio iminente
Embriagada pelo vinho da ignorância contente
E a corda estica que estica prestes a rebentar
E ninguém vê o tsunami que se prepara no mar
Nem os poderosos loucos com o cheiro do dinheiro
Nem as massas iludidas engolindo o companheiro
Mas pairam nuvens cinzentas e ruge em crescendo o mar
E ninguém vê o universo à beira de desabar
Imagem de: www.superchefblog.com.
3 Comments:
O cardeal Richelieu era eminente, mas este suicídio parece-me iminente...
P.
Sin, sim... Obrigado pela visita e pela correcção. Por acaso, seria fácil de justificar a gralha, causada pela escrita apressada, com uma ligeira mudança de sentido que não prejudicaria o texto. Mas está corrigido.
Tal como imaginei, prefiro a poesia de intervenção...
Amanhã faço a hiperligação à folha literária,hoje tenho uma auto-punição, vou ver Entre les murs.:)
Dulce
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