Calipso
Doce Calipso, aprisionada
Pela infeliz imortalidade,
Flor sempiterna e sem idade,
Serena deusa, tão mal amada...
Prados verdes de melancolia
Perdem-se em rastos de solidão,
Em tua roca, em tua canção,
Nos areais onde é sempre dia...
No teu sorriso não há lamentos
Pelo amor que tão mal te tenta
E é acre o néctar que te alimenta,
São impalpáveis os teus tormentos.
Imagem de www.avdistrict.org.
4 Comments:
Entregar-nos por completo a quem acreditávamos amar incondicionalmente pode resultar em mágoas e arrependimentos. Calipso sentiu a dor do abandono e do amor não correspondido.
Beijos de rosas e vinho.
Eu também sou um ser, mas às vezes não parece
Gostaria de saber se me podem indicar qual o autor da imagem aqui postada de Calipso e Ulisses.
Obrigada
Lamento, mas pesquisei e já não consigo encontrar esta imagem... Abraço.
Enviar um comentário
<< Home