Parece-me lembrar-me de algo...
Parece-me lembrar-me de me ter apaixonado às vezes...
Até de acreditar em coisas, grandes e pequenas
Pré-marcações kármicas, registos akáshicos, almas... sei lá... confesso: gémeas!
(Onde vou buscar tudo isto, se nunca fiz a faculdade e só leio o que me apetece?
Talvez a algum cibercafé, palavras no ar, entre um cigarro e outro...)
Parece-me lembrar-me de algo... Lembrar-me de quê, afinal?
É isso, certamente, de me ter apaixonado às vezes!
Cheguei a achá-las belas, inteligentes
E no fim de contas não conseguem escrever um poema
Não entendem nada de poemas nem de vida,
Andam perdidas... Inteligentes? Não creio.
Belas, talvez... Enquanto o copo não esvazia.
Parece-me lembrar-me de ter acreditado em algo...
E, afinal, a única verdade palpável é a noite,
A noite e o seu cortejo de rostos vagos e recordações difusas...
Imagem de http://aminam.8M.com.
Poema de Joaquim Camarinha
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