Pardalinho em fuga
Voa, pardalinho, para longe
Onde as nuvens negras não te alcancem
Nem as línguas das serpentes
Nem balidos dos cordeiros
Esquece a vida, esquece a rima
Faz de tudo uma partida
Sê no nada preenchido
Só lá podes ser pardal
Voa, pardalinho, para o nada
Só no nada tens a paz
E nada já é uma palavra a mais...
Imagem de www.poster.net.
Poema de Joaquim Camarinha
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