sábado, setembro 03, 2005

Aquela rapariga



Aquela rapariga que me serve e me sorri
Naquela espelunca de vários pratos baratos
Só ela não é barata, só ela vale mais seja o que for
Do que a picanha dura e gordurenta
E o fino mal tirado no seu amarelo hepatítico
Acho que ela é uma espiga de milho ao sol do Verão:
Manteiga e uma tostadela e seria perfeitamente comestível.



Imagem de www.budapestsun.com.

Poema de Joaquim Camarinha

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