terça-feira, maio 04, 2010

Stop





Deixo os automóveis passar apressados
Na sua ilusão de aquário turbulento
E sinto o sol sobre a mesa e o vento
Como se vivesse em mundos afastados

Deixo as caminonetas levar a depressão
Ao longo da rua face à esplanada
A crise que é tudo, a crise que é nada
Como se vivesse noutra dimensão

Porque tudo passa, rápido e lento
O tempo abstracto das obrigações
Saboto esse assassino de libertações
E sinto-me bem no incumprimento


Imagem de: www.circulaseguro.com.

3 Comments:

Blogger Helena Teixeira said...

Olá!
Gostei desse poema libertador.Quem me dera parar no tempo e viajar por momentos noutra dimensão.

Aproveito e deixo um convite: Participe na blogagem de Maio do blog www.aldeiadaminhavida.blogspot.com. O tema é:”Vamos ao Museu”. Basta escrever 1 texto de máximo 25 linhas, 1 foto, o título e o link do blog para aminhaldeia@sapo.pt até dia 10/05. Pode falar sobre o seu museu preferido ou monumento… Há boa disposição e prémios!

Abraço
Lena

4:59 da tarde  
Blogger Jorge Simões said...

Obrigado pela visita, pelo comentário e pelo convite.

11:40 da manhã  
Blogger Rodrigo Calabar said...

Sinto que as obrigações faz o tempo passar lento e a diversão torna o tempo veloz como o vento de um tornado. Eis o mistério da vida, o tempo sempre passa o mesmo, mas sentimos todos de maneiras diferentes. Linda poesia Jorge. Saudações

4:06 da tarde  

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