Cintra
Em Cintra, entre fontes e arvoredos
Velhos palácios corroídos pelos mares
Sentimos palpitar nossos segredos
Escorrendo dos Bucelas e Colares
O tempo na Praia Grande estacou
Ao som do vento omipresente sussurrante
E a onda ao abraçar a areia amou
Todo o passado que vimos adiante
Seguimos a linha férrea antiga
De mãos dadas e estrelas no olhar
Até ao tempo de Eça que nos liga
Em amplas cristalizações do nosso mar
Imagem de: www.davidruiz.eu.
2 Comments:
LINDO!!!
Este poema tão leve e profundo deixa no ar a ideia de que estes são os momentos que enchem o nosso coração e que recordaremos com um grande sorriso nos lábios.
Obrigada.
Beijinho.
Fã de Eça e do poeta que assim versejou.
Fico muito feliz por assim ter conseguido transmitir toda a atmosfera que nos perpassou e perpassa. Trago um sorriso nos lábios. Beijinho.
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