segunda-feira, abril 12, 2010

Cintra





Em Cintra, entre fontes e arvoredos
Velhos palácios corroídos pelos mares
Sentimos palpitar nossos segredos
Escorrendo dos Bucelas e Colares

O tempo na Praia Grande estacou
Ao som do vento omipresente sussurrante
E a onda ao abraçar a areia amou
Todo o passado que vimos adiante

Seguimos a linha férrea antiga
De mãos dadas e estrelas no olhar
Até ao tempo de Eça que nos liga
Em amplas cristalizações do nosso mar


Imagem de: www.davidruiz.eu.

2 Comments:

Anonymous tuamaiorfã said...

LINDO!!!
Este poema tão leve e profundo deixa no ar a ideia de que estes são os momentos que enchem o nosso coração e que recordaremos com um grande sorriso nos lábios.
Obrigada.
Beijinho.
Fã de Eça e do poeta que assim versejou.

8:03 da tarde  
Blogger Jorge Simões said...

Fico muito feliz por assim ter conseguido transmitir toda a atmosfera que nos perpassou e perpassa. Trago um sorriso nos lábios. Beijinho.

10:58 da tarde  

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