Pleno dia e todos dormem (um sono sem sonhos)
Eis todos afogados em ópio transcendente
Penumbra do olhar que impede o olhar em frente
O ópio nacional que mata lentamente
Que esvazia de sonhos o coração e a mente
O coro de inverdades, chalaças, crimes frios
A relatividade descrente e aceitante
Memória de bactéria com peso de elefante
E o ópio torna o homem certeiro e hesitante
E torna-nos piores num Portugal errante
Cobrindo em maquilhagem tantos olhares vazios
Imagem de: www.portugal.intercambiocultural.com.br/.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home