Em longa fila indiana
Em longa fila indiana
Postam-se vivos e mortos
Que partilham nossa cama
E atracam em nossos portos
Partilham da nossa mesa
E entoam histórias antigas
De uma existência coesa
Que se parte com as brisas
Que parte para a incerteza
Para o ontem feito amanhã
O caçador feito presa
A preguiça feita afã
Em longa fila indiana
Perfilam-se os pensamentos
Presos numa fúria insana
Anárquicos como os ventos
Imagem de: http://thelightbulbs.typepad.com.
Agora que revejo esta redondilha maior, verifico que se trata de um poema menor. Só para que se saiba a opinião do autor... Ainda assim, uma vez que já se encontra publicado, seja!... Por cá fica. Como amostra de um momento de pouca inspiração.
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