domingo, setembro 27, 2009

Mais quatro anos atolados no lodaçal

O povo decidiu
O povo subsidiado
O povo ludibriado
O povo psicotizado
Mais quatro anos de energúmenos
De Gualters, Margheritas, Pedrosas
Terra de pedra
Terra de calhaus
Mais quatro anos de roubos a céu aberto
Mais quatro e o futuro a arder
E por isso a poesia a morrer
(escrita automática à visão das primeiras sondagens oficiais)

sexta-feira, setembro 11, 2009

Tudo é tão triste

BAÚ DE MEMÓRIAS



Durante as minhas recentes mudanças, deparei-me com este texto esquecido que, em 14 de Novembro de 2004, escrevi, pensando no meu filho Alexandre, então com seis anos. Como acho que não deve ficar esquecido, aqui vai um Baú de Memórias com um beijinho grande...


Tudo é tão triste quando estás ausente
A lasanha insípida, o sumo e o vinho
O céu descorado, a música ambiente
O jogo que não sei solucionar sozinho

Toda a gente é triste... A gente que importa?
Brechas nas paredes, ratazanas no sótão
E teias de aranha, a aranha já morta
Tudo é tão triste quando não me dás a mão...


Imagem de: www.atpm.com.
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